Que eu não posso mortais, com meus fracos acentos dar-vos
ao coração o mais sublime incenso!
Ensinar-vos aqui, no colher desta messe o que é a prece
em si mesma e o que é fazer a prece.
É um impulso de amor, de fluido ardor que se escapa da
alma e se eleva ao Senhor.
Sublimada expansão da humilde criatura. Que retorna à sua
fonte e eleva a sua natura!
Orar não muda em nada a lei do Pai Eterno sempre
imutável, mas o coração paterno derrama o seu influxo no que o implora, e assim
redobra o ardor do fogo que o devora.
É então que ele se sente crescer e elevar.
E pelo amor do próximo e peito pulsar.
Mais se expande no amor, mais o sublime Ser enche-lhe o
coração com os dons do saber.
Desde então, santo anseio de orar pelos mortos, sob o peso da dor pungentes remorsos, nos
mostra as exigências do seu novo estado, de a eles dirigir seu fluido suavizado, cuja eficácia , bálsamo
consolador, penetra-lhes no ser como um libertador. Tudo neles se anima, um
raio de esperança ajuda-lhes o esforço, à liberdade os lança.
Assim como aos mortais vencidos pelo mal que um bálsamo supremo devolve ao normal, eles se regeneram
pelo impulso oculto de augusta prece, ardente, e seu divino culto.
Redobremos o ardor; nada se perde enfim ;preces, preces
por eles, preces até o fim; a prece,
sempre a prece, essa estrela divina faz-se foco de amor e no final domina.
Oremos pelos mortos, sim, e logo por sua vez nos lançarão
doce raio de amor.
Joly
Médium:
Francisco C Xavier
Da
“Revista Espírita” ano - Janeiro 1861
(Imagem Internet)
(Imagem Internet)
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