terça-feira, 12 de julho de 2016

Transformção



Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral...”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. XVII: Sede Perfeitos, item 8: A Virtude)
Jung afirma: “até onde podemos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão do mero ser”.
 (Memórias, Sonhos e Reflexões – Cap. Sobre avida depois da morte _ Carl G. Jung, Trad. Dora F. da Silva).
Alguns comportamentos que serão efetivos roteiros de combate, vigília e treinamento para a instauração das linhas éticas no processo autotransformador:
Postura de aprendiz: jamais perder o interesse em buscar o novo, o desconhecido. Sempre há algo para aprender e conceitos a reciclar. Romper com preconceitos e fugir do estado de autossuficiência;
Observação de si mesmo: é o estudo atento de nosso mundo subjetivo, o conhecimento de nossas emoções, o não julgamento e a autoavaliação constante;
Renuncia: a mudança intima exige uma seletividade  social de   ambientes e costumes, em razão dos  estímulos  que produzem reflexos no mundo mental;
Aceitação da sombra: sem aceitação da nossa realidade presente poderemos instaurar um regime de cobranças injustas e intermináveis conosco e, posteriormente, com os outros;
Autoperdão: a aceitação, para ser plena precisa do perdão. Recomeço é a palavra de ordem nos serviços de transformação pessoal;
Cumplicidade com a decisão de crescer: o objetivo da renovação espiritual é gradativo e exige devoção. Não é serviço para fins de semana, mas serviço continuado a cada instante de nossa vida, onde estivermos;
Vigilância: é a atitude de cuidar da vida mental; é a postura da mente alerta, ativa, sempre voltada para ideais enriquecedores;
Oração: é a terapia da mente, por meio dela, despertamos na intimidade forças nobres que se encontram adormecidas ou sufocadas por nossos descuidos de cada dia;
Trabalho: os sábios Guias da codificação asseveram que toda ocupação útil é trabalho (O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – questão675);
Tolerância: toda evolução é concretizada na tolerância. Deus é tolerante. Há tempo para tudo e tudo tem seu momento;
Amor incondicional: aprender o autoamor é o maior desafio der quem assume o compromisso da reforma intima. Sem autoamor a reforma intima se reduz a tortura intima;
Socialização: se o interesse pessoal é o grande adversário de nosso progresso, então a ação em grupos de educação espiritual será excelente medicação contra o personalismo e a vaidade;
Caridade: é o dínamo de sentimentos nobres que secundará o processo socializador.
Nos celeiros de luz dos ensinamentos do Evangelho, verificamos um exemplo de rara beleza e oportunidades que servirá como diretriz segura a despersonificação dos servidores do Cristo na obra do amor: Ananias, o apóstolo chamado para curar os olhos do Doutor de Tarso. Quando o Mestre o  chama pelo nome, o colaborador humilde, com prontidão e livre dos interesses pessoais, responde sadiamente; ” Eis-me aqui, Senhor!” (Atos, 9:10).
(Reforma intima sem martírio – Wanderley Oliveira/ espirito: Ermance Dufaux – Cap. 2: Ética da transformação)
 (Imagem Internet)

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